A experiência analítica nos propõe uma profunda revolução como ser humano.
Falar de si e se ouvir é entrar em etapas de percepções que determinarão um novo destino, oriundo da construção de uma nova história de si. Uma história construída a partir de um novo saber inédito e individual.
A parte inicial de uma análise envolve um processo de decantação em que aquilo que se deseja começa a entrar em foco. Uma arqueologia de si vem à tona e quereres esquecidos ou desconhecidos começam a entrar em cena.
Aos poucos, porém, um novo entendimento começa a se desvelar. Constata-se então que aquilo que se quer tem uma estreita ligação com o que os outros significativos de nossas vidas querem ou quiseram um dia.
Partimos então para uma nova etapa. A alienação como astro do momento. Nossos desejos não são nossos como havíamos pensado. Até mesmo os desejos mais secretos se revelam, muitas vezes, os desejos de outra pessoa, antes de se tornarem “nossos”.
É na constatação dessa alienação que surge a oportunidade de um novo destino. A possibilidade de “separar-se” do Outro e construir sua própria subjetividade. Essa é a meta da análise.
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oi Patricia, você poderia explicar um pouco mais sobre o que seria de fato a "subjetivação do desejo"?